quarta-feira, 26 de março de 2008

O sentimento no tato

O que pensas?
Quando as minhas mãos trêmulas
Seguram as tuas mãos frias
O que teus olhos dizem?
Quando escuta uma canção
Que fala ao meu coração

Minha imagem é imperceptível
Uma metafísica indiscutível
Mas se saboriei tuas mãos
Com desequilibrio
É porque o sentimento
É uma linha tênue entre a loucura
E a ternura
Fugaz de orgulho e vaidade
Destrói o homem e sua virilidade

segunda-feira, 17 de março de 2008

Anjo

O que escondes?
Ah! teu mistério...Ah! teu silêncio...
Um meio sorriso te entrega
Teu olhar te entrega
Escondes toda vossa profanidade
Em um véu de vaidades

Sei...existe uma aurora que te rodeia
Um arcanjo assim como você
Que lhe protege
De toda a plebe herege

Branca, pura, virgem
Doce menina sei.....que procuras um amado
Linda santa do meu pecado

sábado, 15 de março de 2008

M. de Moraes...um pouco da infância

Na infância M. de Moraes descobriu logo cedo algo parecido com o amor, os filósofos gregos ou qualquer conveção posterior chamaria de amor platônico, esse amor sustentava sua existência, esse seu idealismo dava-lhe qualquer paz ou inquietação interior....Ahh!!!!! quantas mulheres ele teve dentro de si, um simples olhar lhe faria o homem mais feliz do mundo..por alguns meses ele era o ser mais feliz do mundo...M. de Moraes....Quanta ilusão!!!

quinta-feira, 13 de março de 2008

M.de Moraes um pouco de si 2

M. de Moraes chorou e no seu choro perguntava-se por que tanto desespero, sentia um linha tênue entre a vontade de morrer e a própria morte,ele que já tanto leu sobre o desespero nos livros....e se perguntava se Sartre ou Nietzsche tinham alguma resposta pra si.....era uma faca entrando nas suas entranhas.......Como superar a sua dor? Arte? Vida? Morte? Drogas?.............salvem M.de Moraes ,mais um sobrevivente do pós modernismo..assim como nós!!

quarta-feira, 5 de março de 2008

Anjo tocando cravo(ou seria alfaia?)

Um sorriso alheio as tuas palavras
Quebrou minha introspectividade
A minha vaidade
Minha lucidez
Minha altivez
Fragmentaram-se ao bater no meu olhar
Oh! criança
Tu és a mais bela música
Uma dissonância
Imcompreesível às pessoas lúcidas
Harmonia que de tão perfeita
É imperfeita!
Oh! menina
Teu silêncio chora nos meus ombros
Como a divindade de um doce anjo
És a música mais bela...o mais belo arranjo