segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Lagos,passáros
Largos passáros
Andantes
Suaves,simples
Canários

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Última

Se soubesse que tanto sofreria
Por ter ti tido um dia
Suas lágrimas eu exugaria
Silenciosas dores por ti eu via
Torço tanto para não te ver
Tiro os meus travesseiros
Para não ter a sensação do morrer
Um tango,uma tosse... estou lançado à sorte

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Comentário sobre o que escrevo

Mostrei alguns poemas meus a Cilinha(uma mulher adorável que me ensina piano) e ela disse que eu escrevia bem porém, meus poemas eram muito tristes,concordo plenamente com ela e com as pessoas que já me fizeram esses comentários...talvez quem me conheça entenda um pouco o sentido dessa tristeza,não que eu seja basicamente triste,existencialista,niilista.Porém nesses momentos sinto necessidade de escrever e expor...Não! eu não me preocupo com qualquer tipo de julgamento...tenho muitas vezes sérios problemas emocionais e porque não expor....por conta do medo do que possa parecer..eu não pareço eu sou...existem milhões de hipócritas por aí que negam sua tristeza ,eu não..asumo...e acho que é a maneira mais autentica de viver a vida! vivê-la realmente!sei lá! chega de tentativas de explicações.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Eu no meu inferno

Sim!sim!
Sou seu fantoche na minha loucura
É o mestre da minha ternura
Durmo dia e noite
Acordado
Vivo cada passo sacrificado
E eu? e eu?
Sinto o sal das minha lágrimas
Regresso sempre a mesma página
Vou ao chão
Vou ao chão
Me arrasto e convivo com sujos seres
Vivo no meu desespero
Sem poderes
O que dizem os autistas
O que dizem os esquizofrênicos
Que sabor tem as lágrimas dos depressivos
Diabo?! sei que não és tão ruim
Me dar um pouco de lucidez
Para eu construir meu fim

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Menininhas

Congratulações!Congratulações!
As menininhas pós-moderninhas
Conservadoras
Dictômicas
Diga um não ao esteticismo
Mas trepem com os meninhos mais cults
Viva os menininhos com jeito de Apolo
Esses são os vencedores
Passariam em primeiro lugar na USP
Eles não tem romantismo
Romantismo é piegas
Romantismo é brega
Amor o que você quer?
Sou porque sou calmo e louco?
Oh meninha como você é uma moderninha cristã
Oh meninha como você é uma conservadora pagã
Eu odeio tua arrogância
Só desejo amorosamente que você vá a merda!
A merda

Menininhas

Velho e Louco

Cada luz penetrante na cabeça
É uma loucura
É uma loucura
Queiram os idiotas a cura
Queiram os idiotas a ternura
Meus olhos pálidos
Meus pés flácidos
Sou velho..simplesmente velho
E louco
E louco

À vezes me sinto

Às vezes me sinto
O nada, o nada
Me apaga
Me apaga
Quero insulina
Quero insulina
Não há doce tão doce
Sal,sal
As particulas do sal
Injetadas em cada célula
No engasgo de cada pérola
Vias trasitórias sem transição
No autismo da solidão
Nada....nada
Às vezes me sinto

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Dor Dor

Meu olhos estão cegos
Sinto a ânsia da morte
Como uma colisão
As rochas quebram
É uma erosão
É uma erosão
Quero flores
Margaridas rosas
Quero uma mulher
Quero gozar com você
A destruição
Escavações intermináveis
Tenho medo,tenho medo
Medo da minha criação
Medo da minha explosão
Quero um sono profundo
Minhas mãos choram
Lágrimas doloridas
Lágrimas suicidas
Quero qualquer droga
Algo que me faça viver
Sai! Demônio
Canso de visitar tua casa
Sai! Cristo
Canso de ver tuas as asas
Saiam todos de mim
Sai de mim
Interminável fim

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Depressão

Escravo de uma doença
Escravo de uma setença
Setença que dura dias eternos
Setença que dura dias efêmeros
Não consigo fechar os olhos,nem abri-lós
E Handel compartilha comigo essa tristeza
Sim,eu sou triste
Pois em mim a tristeza insiste
Me dê tua mão
Vou me inundar em rios de lágrimas de solidão
Minha loucura,minha loucura
Eu imploro me dê tua mão
Ou eu me tornarei em um sangue que não sei a cor
Eu me tornarei em feridas que não sei a dor
Me beije,me dispa,me torne vivo
Pois me sinto como um cadáver
Na verdade neste momento eu estou morto
Incosciente,drogas,músicas
Meu amor..meu amor
Cadê teu amor
Dividi o inferno comigo
E eu?
Próprio inimigo
Xau!xau...vou pro niilismo
Ele me espera

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Cigarro

Sem cigarro
Me levo vagarosamente a loucura
Eu esbarro
Na comunhão das minhas dores
Na minha falta de cores
Ateu! Ateu!
Nas escavações das minha emoções
E em algum lugar
O padre cético prega seus sermões
E eu,e eu
Não passo da metafísica
Não passo da física
Cristão moralista ateu
O pior na idade média
Enlouqueço! Enlouqueço!
Até a alienação eu esqueço
Solidão!depressão
Pai!Pai! mê de um cigarro
É uma clemência para aliviar minha loucura