quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Dormindo de joelhos

Cansaço
Cansaço mental
Pestanas pesadas
Vácuo moral
Sono?
Só depois da cesta
Drogas?
Só durante a festa
Quero sair...
De mim
Quero dormir...
Em mim
Cansaço
Estrago
Meu estrago

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

A única coisa inteligível que consigo fazer hoje é acender um cigarro..... não, hoje Dostoiévski não me persuadi, é uma inquietação e nada me eleva....e eu com planos metódicos para quem sabe ter sucesso .....mas o que seria o sucesso?....apenas essa relação íntima com meu cigarro é o que eu tenho mais íntimo de mim...apenas!

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Sinto e vivo uma capacidade muitas vezes perfurada por uma limitação...nada é mais deprimente...não ter armas nas mãos para suportar o monstro do eu....e limitar essa transcendência.....limitar a vontade do saber...limitar a existência....o ser e o monstro,o ser e seus monstros.....até onde tal inquietação pode fazer parte do processo de produção? e o que seria uma produção autência?livre? eu estou com essa faca ...tenho que produzir a partir dela!

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Farsas

Forças fracas
Fazem firulas
Na minha face

Felizes são os fortes
Falsos felizes fortes
Fragmentos ferozes

Frenéticos
Filmes forçados
Fim

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Nada a dizer

Sim ou não? ..essas viagens planetárias internas no meu mundo simbólico.Freud explica? Como se explica o gosto estético das coisas?.....Os outros..os outros...sempre serão os outros e estão sujeitos ao nosso julgamento...Isso é culpa de Cristo? é? não dá pra acreditar.....NÃO!...como o mal tá tão presente no bem...O bem,o mal....A ética,a moral.........O amor,o sexo.......antagônicos,sinônimos........A vida!

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Lagos,passáros
Largos passáros
Andantes
Suaves,simples
Canários

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Última

Se soubesse que tanto sofreria
Por ter ti tido um dia
Suas lágrimas eu exugaria
Silenciosas dores por ti eu via
Torço tanto para não te ver
Tiro os meus travesseiros
Para não ter a sensação do morrer
Um tango,uma tosse... estou lançado à sorte

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Comentário sobre o que escrevo

Mostrei alguns poemas meus a Cilinha(uma mulher adorável que me ensina piano) e ela disse que eu escrevia bem porém, meus poemas eram muito tristes,concordo plenamente com ela e com as pessoas que já me fizeram esses comentários...talvez quem me conheça entenda um pouco o sentido dessa tristeza,não que eu seja basicamente triste,existencialista,niilista.Porém nesses momentos sinto necessidade de escrever e expor...Não! eu não me preocupo com qualquer tipo de julgamento...tenho muitas vezes sérios problemas emocionais e porque não expor....por conta do medo do que possa parecer..eu não pareço eu sou...existem milhões de hipócritas por aí que negam sua tristeza ,eu não..asumo...e acho que é a maneira mais autentica de viver a vida! vivê-la realmente!sei lá! chega de tentativas de explicações.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Eu no meu inferno

Sim!sim!
Sou seu fantoche na minha loucura
É o mestre da minha ternura
Durmo dia e noite
Acordado
Vivo cada passo sacrificado
E eu? e eu?
Sinto o sal das minha lágrimas
Regresso sempre a mesma página
Vou ao chão
Vou ao chão
Me arrasto e convivo com sujos seres
Vivo no meu desespero
Sem poderes
O que dizem os autistas
O que dizem os esquizofrênicos
Que sabor tem as lágrimas dos depressivos
Diabo?! sei que não és tão ruim
Me dar um pouco de lucidez
Para eu construir meu fim

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Menininhas

Congratulações!Congratulações!
As menininhas pós-moderninhas
Conservadoras
Dictômicas
Diga um não ao esteticismo
Mas trepem com os meninhos mais cults
Viva os menininhos com jeito de Apolo
Esses são os vencedores
Passariam em primeiro lugar na USP
Eles não tem romantismo
Romantismo é piegas
Romantismo é brega
Amor o que você quer?
Sou porque sou calmo e louco?
Oh meninha como você é uma moderninha cristã
Oh meninha como você é uma conservadora pagã
Eu odeio tua arrogância
Só desejo amorosamente que você vá a merda!
A merda

Menininhas

Velho e Louco

Cada luz penetrante na cabeça
É uma loucura
É uma loucura
Queiram os idiotas a cura
Queiram os idiotas a ternura
Meus olhos pálidos
Meus pés flácidos
Sou velho..simplesmente velho
E louco
E louco

À vezes me sinto

Às vezes me sinto
O nada, o nada
Me apaga
Me apaga
Quero insulina
Quero insulina
Não há doce tão doce
Sal,sal
As particulas do sal
Injetadas em cada célula
No engasgo de cada pérola
Vias trasitórias sem transição
No autismo da solidão
Nada....nada
Às vezes me sinto

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Dor Dor

Meu olhos estão cegos
Sinto a ânsia da morte
Como uma colisão
As rochas quebram
É uma erosão
É uma erosão
Quero flores
Margaridas rosas
Quero uma mulher
Quero gozar com você
A destruição
Escavações intermináveis
Tenho medo,tenho medo
Medo da minha criação
Medo da minha explosão
Quero um sono profundo
Minhas mãos choram
Lágrimas doloridas
Lágrimas suicidas
Quero qualquer droga
Algo que me faça viver
Sai! Demônio
Canso de visitar tua casa
Sai! Cristo
Canso de ver tuas as asas
Saiam todos de mim
Sai de mim
Interminável fim

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Depressão

Escravo de uma doença
Escravo de uma setença
Setença que dura dias eternos
Setença que dura dias efêmeros
Não consigo fechar os olhos,nem abri-lós
E Handel compartilha comigo essa tristeza
Sim,eu sou triste
Pois em mim a tristeza insiste
Me dê tua mão
Vou me inundar em rios de lágrimas de solidão
Minha loucura,minha loucura
Eu imploro me dê tua mão
Ou eu me tornarei em um sangue que não sei a cor
Eu me tornarei em feridas que não sei a dor
Me beije,me dispa,me torne vivo
Pois me sinto como um cadáver
Na verdade neste momento eu estou morto
Incosciente,drogas,músicas
Meu amor..meu amor
Cadê teu amor
Dividi o inferno comigo
E eu?
Próprio inimigo
Xau!xau...vou pro niilismo
Ele me espera

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Cigarro

Sem cigarro
Me levo vagarosamente a loucura
Eu esbarro
Na comunhão das minhas dores
Na minha falta de cores
Ateu! Ateu!
Nas escavações das minha emoções
E em algum lugar
O padre cético prega seus sermões
E eu,e eu
Não passo da metafísica
Não passo da física
Cristão moralista ateu
O pior na idade média
Enlouqueço! Enlouqueço!
Até a alienação eu esqueço
Solidão!depressão
Pai!Pai! mê de um cigarro
É uma clemência para aliviar minha loucura

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

A noite do dia

Sai..sai de mim
Eu a mim
Como uma cruz cristã
Como uma cruz pagã
Andas no deserto
Sentes o fogo
Do inferno
Do inferno
Sinto o prego cravado na minha mão
Não sou rei...não sou Deus
Nem sujeito a salvação
Apenas um pensamento
Apenas um sentimento
Mórbido sentimento

sábado, 22 de setembro de 2007

Um ser solitário social à procura

Um homem na sua solidão
Me olha e olha
Como uma clemência
Como uma loucura
Coloco mais um copo de cerveja
E espero alguma coisa
O nada
Vivendo em niilismo
O vício
Transformo o niilismo em um cigarro
Um anticristo cristão
Por alucinação
Uma ausência
Uma vontade de morrer
Uma vontade de viver
Uma vontade de ser
O quê?
O quê?
O que faço?
Vivo o hedonismo?
Talvez o niilismo
Talvez o existencialimo
DESESPERO!!!!!!!
Quero um amigo
Quero o silêncio de um amigo
Quero uma puta
Quero os gritos de uma puta
Prazer!prazer!
Não tenho
Mas não tenho
Não tenho amigos
Não tenho o nada
Não tenho as putas
Nem os prazeres
Nem maconha
Nem cocaína
Só rivotril
Vou dormir!!!

Um poema fúnebre com uma esperança sem fim

Eu liguei pra você
Pois estava muito mal
Tristes lágrimas no rosto
No dia do meu funeral

E lá tinha flores
Tinha velhos amigos
Tinha o que eu nunca tive
Era um sonho pois a vida insiste

Meu amor não chores
Meu amor não chores
Pois eu te amo
Te amo
És viril!
És viril!
E debaixo dos lenções...
Dorme em paz
Em paz!

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Eu

Eu você
Mulher
Eu você
Homem
Eu você
Criança
Eu você
Jovem
Esperança
Me espera
E cansa
E cansa
E olho
Nos teus olhos
Eu você
Eu e você
Eu sou meu
Eu sou teu
Eu sou Deus
Eu sou Zeus
Eu sou nada
Nada

Louco(s)

Louco,um pouco
Louco,como poucos
A loucura da minha ternura
Um chá por favor
Para saciar os loucos de amor
Para amargurar os loucos de dor
Loucos aproximem-se
Não quero ficar só
Os normais são inúteis
São frios
São rios
São lúcidos
E dizem que são puros
Eu quero
Eu não quero
É tudo farsa
E de tanto amor
O amor me falta
E de tanta dor
A dor me mata

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Pensar

Tenho pensado sobre muitas coisas e às vezes questiono se pensar demais é uma virtude.Se eu for analisar do ponto de vista racional pensar é a maior virtude dos seres humanos, será?.Tenho refletido sobre a mente humana,o que separa o louco de um são?..Acredito que as patologias que estão evidentes na nossa sociedade é por conta de um mundo contraditório que vivemos, a mistura de pós-modernidade e uma raiz cristã,confunde de certa forma nossa sociedade..que é fruto de um século onde o capital é poder e poder é consumo,porém como viver em um mundo onde tais valores(não cristãos e sim humanos) estão sendo deturpados..acredito que esse seja o grande desafio da minha geração..viver são em mundo tão paradoxal! Grande desafio!

terça-feira, 4 de setembro de 2007

O silêncio

O silêncio
O barulho do silêncio
Um vasto
Um vaso
Um prédio
Tédio,tédio
O silêncio
Faz barulho na minha alma
Triste calma
Oh!música
Minha deusa
Clarice me deixes só
Clarice não me deixes só
O barulho do teu silêncio
Dói nas minhas entranhas
Mário!Mário!
A minha aurora da existência
Me deixou sem paciência
E agora?
Música moderna?
O nada....ser nada
Me atrapalha....me atrapalha
O silêncio
Sim lenços
Lágrimas
Páginas
....
....
Acorda José!
Tua vida é a pé!

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Dor do passado

De repente,veio um sensação nostálgica
Um medo nas minhas entranhas
Mágica.....trágica
O amor foi dor
A paixão foi coléra
Teu sorriso me adoecia
Minha repressão deu cria
Com você o que eu tinha?
Com você o que eu via?
Nosso sexo foi alienado
Quis esquecer
Quis me esquecer
Quis te esquecer
Pra poder viver
Pra poder morrer
Hoje percebi
Nosso trágico fim

ID,EGO E SUPEREGO

Pego um cigarro
Que entopem minhas narinas de catarro
Para depois eu cometer um escarro
Bebo,bebo,bebo
E me dá ânsia depois vômito
Penso na morena daquela festa
Aquela festa elevou meu ânimo
Penso nela de calcinha fio dental
Meu sexo endurece
Meu sexo cresce
E depois jorro meu sêmen
Que prazer,que prazer
Depois volta o vômito,escarro,catarro
Volta a nostalgia
Vou pro bar em uma noite fria
E vejo uma orgia
Disfarçada orgia
Heteros,bisexuais,homosexuais e daí?
Vem uma penumbra na minha mente
É o moralismo cristão?
Que confusão!
Que confusão!

Solidão

Uma noite
Uma noite
Pensava que ia ficar só
Enrolado no meu nó
Curtindo minha loucura
No papel,na cera,na textura
Quero dividir,quero sumir
Célula,overdose,uma dose
Tem umas botas marrons na minha frente
Uma estética de uma garota decente
Ela não dividi comigo minha loucura
Nenhum remédio pra minha cura
Curto,vivo,inexisto
Minha passagem
Minha miragem
Todos os valores devolvidos
Todos os seres fudidos
Iludidos,iludidos,iludidos

Dopagem existencial

Na construção
Em uma perfeita noção
Fico aqui,fico alí,fico acolá
Por uma idéia adversa de estar
Meus olhos,meus olhos
Estão vermelhos
Na miragem vejo coelhos
No jardim
No éden sem fim
Contradição
Confusão
Repetição
Uma repetição nova
Uma vida exposta

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Mais um cigarro pro meu coração por favor

Se eu sou coração?
Sou coração
Sou o paradoxo na minha emoção
Sou o paradoxo na minha razão
Sou um Freudiano Cartesiano
Ou talvez nem freud
Ou talvez nem Descartes
Sou o começo do fim do mundo
ou o fim do começo de tudo
Apologia a tristeza?
Um santo sem pureza?
Comentários socias
Comentários animais
Talvez as orgias sejam os meios socias satisfatórios
Ou não passe de um câncer ilusório
Suas respostas
Suas respostas
Sem respostas
Vou fumar um cigarro
É o que resta!

Inércia

Já me sinto,Já me sinto
Teorias são icógnitas
Eu sinto e minto
Como qualquer realidade
Fosse o doce do não ser
Vivo na inércia
Vivo na inércia
Minhas veias
Minhas veias
Comunicação do meu sangue trágico
Meu sangue descoberto na quebra do espelho
Eu que já fui velho e novo...novo e velho
Hoje sou apenas uma inércia
Um ser que não consegue ser
Um par de olhos que não consegue chorar
Um coração que não consegue amar

Um faca cravada na minha mente
No dia do meu nascimento
No dia do meu tormento
Canso do medo
Por isso tenho medo
Cadê as flores?
Cadê os amores?
Comunicação viciada das dores
Dor de cabeça,dor de cabeça
Essa é minha setença
Deite pro lado e me esqueça

Sexo e Sexo

Quero você!Quero você!
Sexualmente quero você
Teu lábios carnudos saboreando meu sexo
Fechando a porta para afogar meus susurros

Quero suas nadégas
Como montanhas
Não tê-las sufoca minhas entranhas

Me sinto um criminoso te desejando
Aqui sentado no teu sexo pensando

Teus seios...belos seios
Tão sensíveis
Tão imprevisíveis

Tua barriga,tua barriga,teu pescoço,teu clitóris
Quero te fuder
E jorrar até a última gota do meu esperma
E no fim cansado
Saborear o silêncio desse ato cristão
Dessa minha doce ilusão

Hoje

Hoje...Hoje é só uma questão temporal
É só uma dose do irracional
Hoje eu quero algumas paroxitinas
Quero um pouco de cocaína
Só pra me alienar da realidade
Só pra destruir minha vaidade
Canhâmo,canhâmo,canhâmo
Qualquer coisa que eleve meu ânimo
Quero rosas,quero o céu,quero o inferno
Alguma veneno que tenha em cogumelo
Pânico?criança?
Crianças são eternas dentro de mim
Crianças autistas e sem esperança
Hoje quero um cigarro
Um cigarro que entulhe minha boca de escarro
Hoje eu quero Byron
Hoje eu estou Byron
Sem nunca ter lido Byron
Hoje eu estou azedo
Hoje estou Álvares de Azevedo
E tenho vinte e um anos
E tenho vinte e um anos
Quem me dera hoje ter sexo explícito
Com qualquer puta que não me cobre nada
Sem dinheiro
Hoje eu só quero orgias
Sexo por todas as vias
Com todas as putas de Pasárgada
Instinto!Instinto!
Hoje louvo ao senhor
O senhor do pseudo amor
O senhor atemporal
O senhor amoral

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Felicidade

Felicidade?por que existe essa palavra?
Ela não tem significado
Ela não tem significado
Não para mim
Não para o meu fim
É uma utopia sincera dos seres humanos?
É uma palavra criada pelos cristãos?
Ou pelos que estão cegos de paixão?
Acordem!Acordem!
A felicidade não existe
Existe a euforia
Cinco segundos de orgasmos de alegria
Apenas! Apenas!

Mulher(em mim)

No sorriso sutil de uma mulher
E me vejo em uma
E me vejo em um
Tenho em mim suas delicadezas
Tenho em mim sua força

Deitado no teu seio
Saboreando o gosto do teu sexo
Tenho seus medos complexos
Ah! teu coração
No amor um vulcão

Teu poder,teu vigor
Destrói os homens
A paixão dos fracos homens
Na falsa virilidade da dor
Na deficiência do amor

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Tua arte,nossa arte-À Tâmara

Dedilhando teus cabelos
A vida se torna música
A mais bela música
Um chorinho
Sentindo teus cachinhos
Olhando nos teus olhos
Jaz harmônia no meu peito
Um jazz no meu coração
Teu sorriso uma linda canção
Pequena assim me deixas bamba
Transcendente como uma escola de samba
E se me beijas? E se me beijas?
O talento de Mozart....O talento de Jobim
Me transforma no mais feliz querubim
E idealizo uma história sem fim

sábado, 11 de agosto de 2007

Texto rápido,desorganizado e aparentemente incoerente

Me incomoda muito a quebra do orgulho por um estado de sensibilidade ou desespero, lógico que o estado de desespero é muitas vezes um labirinto existencia...l,porém não a outra solução convieniente ao momento...buscas científicas? buscas afetivas?buscas filosóficas? são extremamentes necessárias..mesmo achando ,no uso instrumental da racionalidade, que eu possa suportar a solidão..que eu possa ser só,como os seres da metropóle fingem ser.É um estado talvez necessário para o crescimento pessoal........porém O MUNDO PESA NAS MINHAS COSTAS!

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Uma manhã,o fim desta manhã e eu contemplando o ócio,o tédio,a solidão.A solidão como um processo necessário...não tenho como fugir(nem fingir),essa como essência do meu auto desconhecimento.É!É a aspiração por gestos afetivos,sejam emocionais,espirituais(que não deixam de ser emocionais) ou carnais.Hojé é imprecidível a tua falta, não dos teus beijos,não do teu sexo,mas dos teus ouvidos.....eu ainda não encontrei outros para substituí-los ,por enquanto uso meios de me drogar,podem ser minha palavras,minhas palavras mal-escritas ou qualquer outra forma de fuga!

terça-feira, 7 de agosto de 2007

À STH...por não ser convencional

Oh! menina
Bela e linda
Teus olhos pra mim
Tua alma pra mim
Um mistério...um mistério
Um sacrilégio

Tua cor,teu cabelo,teu sorriso
Quebra minha meditação
Acelera meu coração

...Tempo....tempo
...Vento no tempo
À espera dos teus doces
À espera de amores
Linda...simplesmente linda

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

sono

Não sei se eu boto ou tiro o casaco,não sei se leio ou faço um trabalho qualquer......qualquer coisa pra passar o tempo...qualquer coisa pra otimizar o monotómo tempo....inquietudes da vida, da minha vida...tudo pra tentar ter a idéia idiota de ser...um questão utópica,às vezes dogmática..uma procura pelo conhecimento alheio..qualquer um que seja..uma que seja..uma que seja..uma forma de se dopar com coisas ilícitas..com coisas indesejaveis para o social(ou desejável?)...e aspirado a minha mente...um ser metafísico..um ser transcendente...um ser paradoxal que nas palavras expressa suas contradições...apenas uma fuga....apenas uma fuga.....é tudo efêmero do amor a dor..da vida a morte!

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Mal-estar

Uma sonata
O que sei? o que perdi?
Eu terminei em uma inclusão interna de sofrimentos
Uma audição Bethoviana de tormentos
Uma loucura... Doce loucura de Roterdã
Por uma liberdade qualquer em Amsterdã
Seja por drogas! seja por amores!
Seja por sexo! seja por dores!
A vida sem decodificação
Busca insasiável por prazeres
Foda-se meu super ego
Foda-se minha igreja interna que atormenta meus dias
E um romantismo musical que idealiza minhas vias
Qualquer dor nas entranhas é um somatismo emocional
Qualquer insegurança nas cidades é uma acumulação moral
Qualquer lágrimas sem motivos é uma vida terminal

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Sobre

Sinto a dor no peito
Dor física e mental
Como uma criança em seu leito
Numa moralidade imoral

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Meu Coração

Oh! meu coração
Onde estais agora?
Numa velha canção?
Ou sozinho no chão?

Oh! meu coração
Será que estais no céu?
E/ou estais dentro da morena mais linda
A morena do véu
De lábios de mel

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Noite

Agora? ou otrora
Já se foi a aurora
Há apenas um pecado cristão
Uma faca no coração
Oh Deus!
Por que andamos em círculos?
Por que a vida não passa de um vício?
Por que viver é uma obrigação?
Uma triste canção

Já não escuto od passáros
Já não vejo as flores
Nem o azul dos lagos
Vejo apenas o que vejo em mim
Já não sei falar
Já não sei olhar
Já não sei sentir
Apenas medo e contemplação do meu fim

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Espelho Quebrado

A iluminação escura da minha mente
Que se torna um monstro sagrado
Dormente
Eu,tantas vezes perdido
Tantas vezes iludido
Achando a felicidade uma ilusão
Dos que tem pouca razão
E eu caio aqui no chão
Lamentando o tempo perdido
Lamentando os dias sofridos
Que não acabam!!
Que não acabam!!

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Triste

É preciso muita tristeza
Ser profano e ter pureza
Para escrever poemas
Para escrever sobre o amor
Para escrever sobre a dor
Pois os poemas são tristes
E os tristes não existem
Ou existem intensamente
Acho que dão conta da existência
Com ânsia,sem paciência

Ser triste é uma forma de ser feliz
Ser triste não é ser feliz por um triz

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Deus e o Diabo

A missa começou e continuaram a discutir Deus e o Diabo,porém não chegaram a nenhum consenso,o diabo estressado começou a cheirar e Deus puto da vida se perguntou: Será que a humanidade foi criada por mim ou pelo Diabo?

Morena

Oh! morena
Tua beleza
Tão natural
O que pode manchar?
Se você por um momento
A mim se entregar

Teus olhos,teus sorrisos
Dos mares o mais lindo
Teu corpo...tua beleza
Obra da natureza

Oh! morena vem pra mim
E nos meus lábios
Conheces o nosso fim

Íntimo

Qualquer dormência
Que disfarce a ciência
E o que é objetivo
E o que não faz sentido
Eu...verdadeiramente eu
Cansei...cansei
Não consigo olhar pra mim
Nem pro começo...nem pro fim
Hoje preciso de fé
E desamprender a andar a pé
E esperar...E esperar
Talvez o tempo consiga ajudar
É o que resta
Para a dor se disfarçar

quarta-feira, 27 de junho de 2007

O

Como um último
Oxigênio
Deitado em uma cama
Como os grandes gênios
Mudança rápida como um arpejo
De um animal
De uma desejo
Milimetricamente errado
Pelo chão sendo arrastado
Em uma via sozinho
No sufoco do próprio caminho

Intelectualizando a ignorâmcia
A salagada ignorância
Que condena,que tormenta
Invandindo o terceiro olho
De uma vida amarga,sem molho
Descendo,...descendo
A que mundo pertence esse campo harmônico
Sim,sim uma tríade solitária
Um acorde de uma nota só
Uma cocaína sem pó

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Menina

Teu olhar santo
Que eu quero tanto
Assim como os anjos
Corpo delicado de uma mulher virgem
Como quero tanto
Vamos fazer do céu a festa dos santos
Teu corpo doce nunca tocado
Por mim muito desejado

Tua alegria pra disfarçar tua mentira
Como te quero
Mesmo sabemdo que de mim você muito vai tirar
Como é suave! Como é suave!
Eu...Apaixonado por ti
Nem sei teu nome
Nem sei teu nome
O que importa?
O que importa?

Olhar

E hoje o que conheço de um olhar seu?
E hoje o que conheço de um olhar meu?
Sua estética só me tras respostas sexuais ou não?
Será que dizem alguma coisa?
Será que é alguma resposta massificada?
Ou será alguma resposta óptica?
Não sei...

Contemplação

A contemplação
Viva a contemplação mundial
Sendo uma dormência universal
Que cai sobre minha solidão
Solidão de não estar só
Mas a solidão que se dá a contemplação universal

Hoje amarelo meus dedos e meus dentes
Assim como os seres contemplativos amarelam suas mentes
Continuo...continuo um acordado dormindo
Como se estivesse não estando
Como se a morte soasse como sorte
Viva!Viva!Viva!contemplação universal
E foi.....e vai.....e volta...e fica....
Ficam por séculos
Ah!medos humanos que contemplam sem acordar
Dormem quando acordam mortos
E o fim? e o começo?
Viva a contemplação

terça-feira, 19 de junho de 2007

Poesia prosada sem estética 8

Um dia desses
Um dia como esse
Eu me achei
Eu me perdi
Pois eu só me perco me achando
Pois eu só me acho chorando
Contemplando a dor
Existência
Paciência
Paciência

Pesia prosada sem estética 7

Para quem os poemas são escritos?
Para que os poemas são escritos?
Tais poemas mal escritos
Não falam nada sobre meus olhos
Não falam nada sobre minha alma

Cansei de tentar ser alguma coisa
Homem forte?
Homem nobre?
Vencedor?
Apenas um homem que busca o amor
Apenas um homem que tem o amor
Melancolia de te ter perto de mim
Palavras,...palavras
O que dizem sobre mim
O que dizem sobre o que sinto
As palavras mentem

quarta-feira, 13 de junho de 2007

_---_

hoje...parece mais um daqueles,um dia depois de outro indefinido...passei o dia ontem em Recife e talvez eu não saiba a finalidade desse , além de observar rostos abatidos por viver uma vida tão caótica e sem perpectiva, eu que sempre fui um..agora sou mais um,mais um sem saber se tenho forças para enfrentar uma realidade tão ingrata para tantos.......mas de que adianta as lamentações? o que resta de mim...eu não sei..talvez sei o que sobra........alguns vão dizer que eu escrevo melancolicamente,talvez romântico,talvez pessimista,talvez surrealista(sem saber seu real significado )...não sei se esses comentários devem ser discutidos ou analisados..quem me conhece sabe o que sou e o que não sou...vivo uma realidade que externa e estreitamente hoje é tratada como modismo ou como sei lá o que..uma realidade algumas vezes(ou muitas vezes) inconstante...mas continuo procurando a verdade..uma verdade sofista..uma verdade que me traga alguma contemplação!

sábado, 9 de junho de 2007

Só...a beira....uma música inacabada...uma triste música inacabada....complexidade.....desarmônico.....só!

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Só....Dó....Nó......peso nos olhos......Só....Sol.....Lá.....Lágrimas

terça-feira, 5 de junho de 2007

Pesia prosada sem estética 3

Cartas de amor
Poéticas cartas de amor
E lá no fundo
Lá é mundo
Torto e avesso

Foi tu que contruisse
Nas cartas de amor
O amor tão forte
Nobre de perfeições, de perfeições nobres...

Poesia prosada sem estética 2

Pássaros

Veio assim de repente
E veio sem presságios
Você e seus olhos carentes
Deixando meu ser dormente

Envolvido pela carência
Porém eu viril
Amanda sua essência
Buscando meu mundo vil

De repente me vi cego
Fascinado por um ruim prognóstico
Fascinado por uns olhos negros
Era um jeito de me acariciar
Era um jeito de me recriar

Eu não tenho tanto quanto tinha
Pois te ter mais perto é não te ter por inteira
É ter mais teu corpo e menos tua alma
Pois tua alma era minha,doce alma minha

Teu coração era meu,hoje não sei
E hoje é mais fácil de perder
Teus passáros,tuas estrelas,tua melancolia
Eu tinha.....agora não tenho nem a mim mesmo
E você, e você....me tem por inteiro....tem meu fim.

Poesia prosada sem estética 1

Amor,deixe sua ciência de lado
Deixe eu ser sua metafísica
Drummond,Pessoa,Marquez todos estão velhos ou mortos
E eu explodindo de testosterona dos meus vinte anos
Deixe sua cachaça cult e vem pra mim
Há teorias reacionárias paradoxiais ortodoxas incompreensíveis
Vamos entender as fazes psicossexuais da infância juntos
Vamos meditar sobre a teoria do caos sozinhos

Vamos calçar nossos all stars branco
Você e seu vestido florido
E eu com minha camisa gola pólo
Saindo a noite pelo recife antigo
Encontrar amigos
E discutir Clarice Lispector
Que lindo!! Que lindo!!
Que romântico
Eu amo seu mundo cult.