domingo, 22 de novembro de 2009

Demasiado sentimental

Se hoje me queres longe
Pode ser
Mas tens o meu coraçao
Ele está perto
E por mais que tentes evitar
Este coração cheio de dor
É teu
Moça, não evites o meu amor
E que por mais que ele traga rimas pobres
A este poema
Meu amor é nobre
E na terça-feira( ou todos os dias)
Não vou querer me explicar
E se permitires
Não me respondes hoje
Vou deitar com minhas lamúrias
Abraçar-me ao travesseiro
E chorar

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Uma ode à "falta de visão"- Ela e o que dizem seus olhos

Sob um céu sem estrelas
Eu a ouvia e divagava a ausência
Pulsações extremas
Sensações
Emoções
Como se a falta da melodia do céu
Viesse iluminada atrás do teu véu
Tuas flores supria e aumentava o brilho
Assim como o silêncio do teu sorriso

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Penumbra

Sinto uma transfusão
Sinto uma má sorte
Um cortejo
Ao fundo à morte
Um vidraça
Com sangue a derramar
Uma marcha de Chopin
E ao meu lado
Lágrimas
Páginas de um livro pouco escrito
Meu coração já não funciona
O tango não me emociona
Já não tenho sentimentos
Não preciso de solfejo
Nem Ingmar Bergman
Apenas escuro vejo
Não leio mais Nietzsche
Não existirá mais o eterno retorno
Apenas um corpo morno
Não me apaixono mais em alguns dias
Não me preocupo com Sonatinas
Nem ser o Don Juan de algums meninas
Não tenho mais sexo
Não divago mais sobre Clarice
Ah se eu existesse
Como uma paixão segundo G.H
E os com as tríades, tétrades?
Continuarão
Eu não

Não sonharei
Pois estou morto em vida

Choras ao meu ombro

Choras ao meu ombro
Olhando nos meus olhos
E perceberás
Que a dor não existe
Pois os meus ombros são Girassóis
Meus ombros são flores
E nas flores não sentes dor
Pois o seu perfume
Acalma teu coração

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Ela

um olhar
Que me deixou assim
Perdido ao mar
E vais Avante
Avante
Com cintilação