sábado, 30 de janeiro de 2010

Loucura sinestésica

Hoje não cospe nem um pouco de calor
Nem digas nem um barulho
Nem tentes lúxurias diante do orgulho
Não engula
Nem vomite
Traga me um prato
Quero me entorpecer
Cânhamo é tão pouco para cheirar
Vai! me enche de cólera
A cólera me enche de loucura
A loucura me enche de vida
....
Louco dia a dia
E tudo se torna sinestesia

Amor Escondido

Resta um gosto de tua saliva na minha boca
Daquele beijo escondido
Que veio como subterfúgio
Sem roupa

Tudo escondido
Para parecer ser nobre, realeza
O então disfarce
Para uma sã pureza
Mas no instante ante todos
Nada

Apenas escondido
Tive teu amor
E na frente de todos
Apenas minha dor*




*Idiotamente rimando amor com dor!!!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Cospe um pouco de dor
Para ela não se fazer solitária
E acende um cigarro
Para disfarçar a sorte imaginária

Dorme a tua ânsia
Que nasce sorridente
Em nossas entranhas

Mas o sono vem
Como prelúdio da vida
Porque nada é mais vida
Que o diálogo com a morte
Do sangue preciso
Para se ter sorte

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Heroína

Alucinações com cheiro
Como morte de parte de mim

Cólera vindo do pré-amor Uma ficção autobiográfica


Suas lágrimas vindo...


Loucura, que acaba o que não chegou, nem bateu a porta e entra



Peça permissão
E disfarce meu estado são

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Surr

O teu sorriso é para mim uma esquizofrenia
Tua dor não passa de mais uma patologia
Cada lágrima derramada
São lágrimas amadas
E durmo sozinho sentindo o cheiro
Cheiro de cólera

Sentimentos pólvoras