segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

IntroVeto

Tão pouco
É tanto
Tão pouco
Amo
Versos invisíveis
Em seus violões
Vago, divago
Vácuo, cheio
De Vozes Roucas

E termino
Sem o mínimo
De mim

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Todos os "EU´s" do mundo

Lendo a coluna de Arnaldo Jabor, hoje, no JC, comecei a divagar(talvez já venha divagando esse assunto a tempo) sobre a questão do ser "eu", do "eu' alguma coisa ser. Em tempos de velocidade, parece que tudo e todos são conceituados/definidos por uma palavra, o "eu" depressivo, o "eu" puta, o "eu" inteligente, sempre reduzido a uma única característica da nossa personalidade, o ser humano é multi não é uni, seres humanos não são peças públicitárias... não se reduzem a uma característica. Mas a ditadura do salve-se quem puder, impõe uma postura de milhões falsos seres, uns dormem com a Tv ligada, outros não assistem Tv para se "autopropagandarem" como seres superiores,.... mas acho que andei tergiversando sobre o que estava escrevendo,eis que voltemos aqui para a questão do "eu" ... estamos em um círculo e sempre nos auto denominamos de algo, mas não somos nada( sem filosofias de bteco,mas já filosofando botecamente) parafraseando Fernando Pessoa: Não sou nada
Nunca serei nada
Não posso querer ser nada
Á parte isso sou todos os EU's do mundo

domingo, 22 de novembro de 2009

Demasiado sentimental

Se hoje me queres longe
Pode ser
Mas tens o meu coraçao
Ele está perto
E por mais que tentes evitar
Este coração cheio de dor
É teu
Moça, não evites o meu amor
E que por mais que ele traga rimas pobres
A este poema
Meu amor é nobre
E na terça-feira( ou todos os dias)
Não vou querer me explicar
E se permitires
Não me respondes hoje
Vou deitar com minhas lamúrias
Abraçar-me ao travesseiro
E chorar

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Uma ode à "falta de visão"- Ela e o que dizem seus olhos

Sob um céu sem estrelas
Eu a ouvia e divagava a ausência
Pulsações extremas
Sensações
Emoções
Como se a falta da melodia do céu
Viesse iluminada atrás do teu véu
Tuas flores supria e aumentava o brilho
Assim como o silêncio do teu sorriso

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Penumbra

Sinto uma transfusão
Sinto uma má sorte
Um cortejo
Ao fundo à morte
Um vidraça
Com sangue a derramar
Uma marcha de Chopin
E ao meu lado
Lágrimas
Páginas de um livro pouco escrito
Meu coração já não funciona
O tango não me emociona
Já não tenho sentimentos
Não preciso de solfejo
Nem Ingmar Bergman
Apenas escuro vejo
Não leio mais Nietzsche
Não existirá mais o eterno retorno
Apenas um corpo morno
Não me apaixono mais em alguns dias
Não me preocupo com Sonatinas
Nem ser o Don Juan de algums meninas
Não tenho mais sexo
Não divago mais sobre Clarice
Ah se eu existesse
Como uma paixão segundo G.H
E os com as tríades, tétrades?
Continuarão
Eu não

Não sonharei
Pois estou morto em vida

Choras ao meu ombro

Choras ao meu ombro
Olhando nos meus olhos
E perceberás
Que a dor não existe
Pois os meus ombros são Girassóis
Meus ombros são flores
E nas flores não sentes dor
Pois o seu perfume
Acalma teu coração

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Ela

um olhar
Que me deixou assim
Perdido ao mar
E vais Avante
Avante
Com cintilação

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Solidão

Sob o fio da inconstância
Mudo a eterna constante
E por instante
Me perco
Pois só me perdendo eu me acho
Eu vou
Eu vou comigo
Eu vou contigo
Sozinho
Com um pouco de mim
Vou até o fim

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Meus olhos

O que existe por tras dos meus olhos?
O que existe por tras dos meus olhos?
Não sei... só sei o que existe na sua frente
Apenas

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Antes de ser

Ela sorriu, era o último suspiro antes da morte
Sabia tão pouco da vida, achava tudo uma maravilha
Sorriu por ser cega, sorriu por ser surda
E o hoje o que lhe resta são os vestígios da sua doçura
Reles de sua loucura
Intocável, despertava os viscerais desejos dos animais
Mas tão pouco sabia que estendia valedoura ausência de sexo
No cordão, na castidade, nos varais
Morreu como Anjo, morreu como santa
Antes mesmo de descobrir
Antes mesmo de fingir
Fez-se o nada

terça-feira, 30 de junho de 2009

Meu Libido

Mostra-me
Pois dedilharei ate a ultima gota
Ate o ultimo suspiro
E se hoje respiro
Nao me conheço
Jorro aos teu pes
Por causa da noite
Da puta noite

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Tua Natureza musical e feminina

Cintilação tua
Os mais pobres corações ilumina
Numa bela noite
E vital comunhão

Teu silêncio
Presságio de um amor
Natureza onde pássaros
Ecoam numa pianíssima melodia
Faz-se uma harmonia perfeita

E se tiver os teus lábios por um dia
Será a mais bela música
Para aquela se me apresenta única

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Voz

Meus olhos se enchem de você
Não me digas uma palavra
Apenas me olhe
Olhe, sinta e escute
Nada te fala mais que a voz do meu silêncio
Meu olhar é um compêndio
Um compêndio de silêncios.
Meu olhar é uma verdade
Que se expele numa lágrima
Que umidece a página
Quando meus olhos se enchem de você

Caosmenor

Um acorde menor Dó Mib Sol Sib
Para dizer palavras
Que não são ditas

Minhas entranhas com 7menor

Minha dor superpostas em 4 Re Sol Dó Um canção

Um vida sem ornamentos, sem apogiaturas ..... apenas uma lágrima, simplesmente uma lágrima... C-7 G-7 B-
E- F#-7(b5)

sexta-feira, 8 de maio de 2009

bibis

Uma ariana
Num tom avermelhado
Contornando os olhos

Como se o sol
Tingisse a rosa branca
Para um doce escarlete
Suave
Suave jardim

Moça



O que vais me dizer?

sábado, 2 de maio de 2009

Tudo

Uma poesia
Para acabar com o silêncio
Um amor
Uma música
Única
Sonata, Sonatina
Minha menina
Dos teus olhos
Um beijo
Desejo

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Caostracismo

Eu não dormia
Insônia orgiezante sentimental
Era o caos
Nada mais
Ahhhhh
Deusssss
Vive!!!!!!!

Palavras incompletas ou Você que nunca existiu

Você que nunca existiu
Pegue suas malas e saia
Vá embora
Pegue uma praia
Coloque a mais curta saia
E se exiba para todas
E se exiba para todos
..................

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Inferninho

Entre, a porta está aberta
Lindas mulheres
A luz na medida certa
Entre, nada além da profanização
Tens quantas quiseres
Tens quantas quiseres
Seios lindos
O que tens a oferecer?
Prazer instântaneo
Sexo, nada mais
Sexo, na beira do cais
E na penumbra da luz
Belas putas te seduz!!

Cotidiano

Um passo
Um vazo
Vazio
Um fio...

Flores

E se perguntares?
-Qual a próxima estação?
Eu te respondo:
-A solidão