segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Cigarro

Sem cigarro
Me levo vagarosamente a loucura
Eu esbarro
Na comunhão das minhas dores
Na minha falta de cores
Ateu! Ateu!
Nas escavações das minha emoções
E em algum lugar
O padre cético prega seus sermões
E eu,e eu
Não passo da metafísica
Não passo da física
Cristão moralista ateu
O pior na idade média
Enlouqueço! Enlouqueço!
Até a alienação eu esqueço
Solidão!depressão
Pai!Pai! mê de um cigarro
É uma clemência para aliviar minha loucura

Um comentário:

Amanda Pinheiro disse...

eu ñ fumo mas, qualquer vício pode ser traduzido por este cigarro que vc fala nesse texto...
pois é sem o meu "cigarro" o mundo fica sem cor mesmo...