terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Cospe um pouco de dor
Para ela não se fazer solitária
E acende um cigarro
Para disfarçar a sorte imaginária

Dorme a tua ânsia
Que nasce sorridente
Em nossas entranhas

Mas o sono vem
Como prelúdio da vida
Porque nada é mais vida
Que o diálogo com a morte
Do sangue preciso
Para se ter sorte

Um comentário:

Louisiana disse...

Realmente, nada nos faz mais vivos que imaginar e sofrer com a dor da morte que nem chegou.
Mt massa