sábado, 30 de janeiro de 2010

Loucura sinestésica

Hoje não cospe nem um pouco de calor
Nem digas nem um barulho
Nem tentes lúxurias diante do orgulho
Não engula
Nem vomite
Traga me um prato
Quero me entorpecer
Cânhamo é tão pouco para cheirar
Vai! me enche de cólera
A cólera me enche de loucura
A loucura me enche de vida
....
Louco dia a dia
E tudo se torna sinestesia

Um comentário:

renato sereno disse...

loucura, sentir a loucura... é como tocar em fantasmas e ficar de cabelo em pé!